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sábado, 30 de julho de 2011

Manual de Rotinas Jurídicas da Igreja


MANUAL DE ROTINAS JURÍDICAS DA IGREJA


" Manual de Rotinas Jurídicas da Igreja"! Uma obra útil e necessária para todo líder cristão que procura estar contextualizado ao tempo efervecente e dinâmico em que vivemos.  Nesta obra o autor aborda questões relevantes para a igreja, tais como: A Liberdade de Culto, como garanta constitucional e suas implicações no dia a dia da igreja; a imunidade e isenção tributária da igreja; o ministério pastoral e suas implicações no direito; a igreja como pessoa jurídica de direito privado etc; questões controvertidas da igreja, sob o ponto de vista da legalidade;  o autor, ainda, se preocupou em facilitar o lida diária daqueles que transitam na administração eclesiástica, para tanto, apresenta alguns modelos das principais peças utilizadas no dia a dia da igreja, tais como: Modelo de Ata de Fundação, Ata de posse, Ata de Abertura de Igreja, Estatuto, Requerimento de isenção de IPTU etc.
Há nesta obra uma preocupação em conscientizar os líderes evangélicos sobre os direitos inerentes à igreja e que muitas vezes por falta de conhecimento acabam sendo ignorados ou não devidamente explorados, bem como procura trazer à luz a forma correta de se cumprir com os deveres e obrigações perante o Estado e à sociedade, uma vez que a igreja, como sal da terra e luz do mundo, tem a responsabilidade de dar um bom testemunho e não ser objeto de escândalo para ninguém. 
Esperamos, em Cristo, que sinceramente esta obra seja uma ferramenta útil, não apenas aos líderes, mas a todo o povo evangélico, que cresce a cada dia, e que procura ser um povo de fé, mas também um povo que exerce plenamente a sua cidadania, consciente dos seus direitos e obrigações!
Em Cristo, Pr Guimaraes!


SOBRE O AUTOR

O autor, Pastor Antonio Marcos Guimarães, é bacharel em Direito, pela Universidade Católica de Goiás; bacharel em Teologia pelo Centro Teológico de Goiás, pós graduado pela Escola Superior de Direito Estado de Mato Grosso - ESUD; pós graduado em Execução de Segurança Pública pela Unitins; concluiu o Curso Especial de Polícia pela Academia Nacional de Polícia.
Está no ministério pastoral há mais de dez anos; atualmente, preside a Igreja Casa da Bênção do Bairro Anchieta em Barra do Garças/MT. Reside em Barra do Garças/MT, onde desenvolve suas atividades religiosas, sociais e profissionais; policial federal de carreira, lotado e em exercício na Delegacia de Polícia Federal em Barra do Garças/MT, chefe do Núcleo de Polícia de Imigração.



SUMARIO




1 - Introdução..............................................................11
2 - A LIBERDADE RELIGIOSA – como Garantia Constitucional..17
3 - IMUNIDADE E ISENÇÃ O TRIBUTÁRIA PARA TEMPLOS
RELIGIOSOS..................................................................27
3.1 - Breve Consideração das Espécie de Tributos ......32
3.1.1 - Taxas..............................................................................32
3.1.2 - Contribuição de Melhoria..........................................32
3.2 LISTA DE IMPOSTOS:.....................................................33
3.2.1 - FEDERAIS: Art. 153 da CF/88...................................33
3.2.2-ESTADUAIS:....................................................................33
3.2.3- MUNICIPAIS: Art. 156 da CF/88..................................34
3.3 - Peculiariedades do ICMS...............................................34
3.4 - Peculiaridades do IPVA e IPTU.....................................34
3.5 - Peculiaridades do IRPF...................................................35
4 - IGREJA – Uma Pessoa Jurídica de Direito Privado.....37
4.1 - Características Gerais das Pessoas Jurídicas:.........41
4.2 - Da Personalidade Jurídica das Pessoas Jurídicas:.41
5 - PRINCIPAIS INOVAÇÕES DA LEI 10.825/2003...............43
6 - ASPECTOS ORGANIZACIONAIS: CONTÁBEIS E
ADMINISTRATIVOS DA IGREJA...............................................47
6.1 - Aspectos Contábeis............................................................49
6.2 - Aspectos Administrati vos.................................................51
6.3 - ATA...........................................................................................52
6.3.1 - Como redigir uma Ata?.....................................................53
6.3.2 - Erros Comuns a Serem Evitados:..................................54
7 - O MINISTÉRIO PASTORAL E REPERCUSSÃO NO DIREITO..57
7.1 - Enquadramento perante o INSS..................................................64
8 - A Igreja como Empregadora.............................................................65
9 - As Implica ções da Lei do Voluntariado.........................................71
10 – Praticas Controver tidas da Igreja Sob o
Enfoque Legal............................................................................................77
CONCLUSÃO..............................................................................................87
BIBLIOGRAFIA............................................................................................91
ANEXO 01 - MODELO DE ATA DE FUNDAÇÃ O.................................95
ANEXO 02 - MODELO DE ESTATUTO.................................................101
ANEXO 03 - MODELO DE TERMO DE ADESÃO TRABALHO
VOLUNTARIO............................................................................................121
ANEXO 04 - ATA DE POSSE..................................................................125
ANEXO 05 - ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA IGREJA
EVANGÉLICA.............................................................................................129
ANEXO 06 - CONTRATO PARTICULAR DE COMODATO...............133
ANEXO 07 - TERMO DE COMPROMISSO............................................139
ANEXO 08 - MODELO ISENÇÃ O DE IPTU...........................................143
ANEXO 09 - MODELO ISENÇÃ O DO IPVA...........................................147
ANEXO 10 - D E C L A R A Ç Ã O............................................................151


LEIA UM PEQUENO TRECHO  DA OBRA:


1 - Introdução
“ O meu povo sofre por lhes faltar o conhecimento.”(Os 4.6)


A presente obra intitulada – Manual de Rotinas Jurídicas
da Igreja – não tem uma pretensão de ser referência no
meio acadêmico, como tratado jurídico, mas se apresenta na
forma de um guia prático, como indica o próprio título da
obra, ou seja, um instrumento facilitador da igreja, especialmente,
sua liderança na labuta diária, enquanto instituição
civil; sabemos que não é fácil para a liderança, onde além de
enfrentar desafios pertinentes a assistência espiritual dos fiéis,
ainda se vê envolvida nas inúmeras atividades inerentes à
igreja nas suas relações jurídicas.
Ora, é cediço que a igreja enquanto realidade bíblica e espiritual
é um organismo vivo, ou seja, o corpo de Cristo sobre
face da terra. Todavia, embora a igreja seja um organismo espiritual,
tendo Cristo como seu único sustentador e cabeça; a
mesma também tem um aspecto organizacional, ou seja, ela
é uma instituição que está inserida dentro do contexto social,
secular e terreno. Portanto, deve estar ciente dos seus direitos
e deveres, de acordo com as leis do estado onde está constituida
Sabemos também que a saúde e crescimento de uma igreja
passa pela sua boa organização, vale lembrar do clássico
exemplo do rei Ezequias que estava morrendo justamente em
função da desorganização da sua casa. A falta de organização
leva a estagnação institucional e até mesmo a falência e/ou
morte de muitas instituições. Deus abençoa quem se organiza.
Portanto, através desta obra o líder terá a oportunidade de
aprimorar o seu ministério, nas suas relações jurídicas perante
a sua membresia, Estado e toda a sociedade organizada como
um todo.
O Brasil é um país laico, ou seja, não tem uma religião oficial,
onde é garantida liberdade de culto a todas as religiões,
é dispensado o mesmo tratamento a todos os seguimentos
religiosos. Todavia, muitas vezes o não conhecimento das leis
do país faz com que muitos direitos não sejam devidamente
usufruídos. Logo, as leis trazem deveres e direitos, não apenas
deveres, como muitos imaginam, portanto, o conhecimento
das mesmas garantem direitos muitas vezes não devidamente
explorados pela igreja.
O profeta Oséias vaticinou o decreto divino: “ O meu povo
sofre por lhes faltar o conhecimento,”(Os 4.6), de forma que o
conhecimento é fundamental em todas as áreas da vida, logo,
este trabalho destina-se preferencialmente a um público leigo,
juridicamente falando, como forma de construir pontes
ao intrincado e elitizado meio jurídico brasileiro, que ofertará
a igreja instrumentos para transitar com leveza e segurança
neste seguimento.
Enfatizamos a ainda que a igreja evangélica brasileira nas
últimas décadas experimentou um crescimento “meteórico”,
hoje que se conta na casa dos milhões, e tem tudo para continuar
avançando com fôlego renovado, logo, em função deste
crescimento, deixou de ser um seguimento desconhecido
para ser tornar um movimento expressivo, o que nesta sua

nova posição, faz com os olhos de todos estejam voltados

para a mesma, que precisa se organizar para não ser motivo
de escândalo ou descrédito.
Lembramos ainda que é natural que a perseguição também
se intensifique então é preciso conhecer os direitos, como
forma de se prevenir ante os contra ataques daqueles que não
querem o progresso da igreja, e até mesmo é preciso manter
e garantir aquilo que já foi conquistado, vale citar Ap.3.20 “
Guarde bem o que tens para que ninguém roube a sua coroa”,
em nível de garantias legais, o que tem facilitado em muito o
trabalho de evangelização da igreja, como por exemplo, a não
incidência de impostos sobre o seu patrimônio, a liberdade
de culto etc, mas reiteramos é preciso conhecer os nossos direitos
e estarmos alertas para que não venhamos a perder as
nossas conquistas.
O presente trabalho apresenta, logo no primeiro capítulo,
algumas noções de direito constitucional, especificamente,
algumas garantias ofertadas à Igreja de natureza constitucional,
tais como a liberdade religiosa e as suas derivações .
Traz em seu segundo capítulo algumas reflexões sobre
anistia e isenção tributária, temas tão recorrentes e importantes
no meio evangélico, que desperta tantas críticas no meio
secular, no entanto, é crucial para o bom êxito do evangelho
no Brasil.
Em seu terceiro capítulo, trata a igreja como realidade
jurídica, especialmente as inovações introduzidas pelo Novo
Código Civil, algumas noções sobre o seu Estatuto e temas
recorrentes.
Nos demais capítulos, são tratados de temas diversos relacionados
à organização da igreja, ministério pastoral, a igreja
como empregadora, práticas controvertidas da igreja, e outros.
16 Manual de Rotinas Jurídicas da Igreja
Por fim, não esquecemos da questão prática, desta forma,
visando facilitar a vida daqueles que labutam no dia-a-dia
burocrático de uma instituição religiosa, dedicamos todo um
capítulo trazendo modelos de diversos documentos da igreja,
tais como: Estatuto, Atas, Requerimentos, Contratos, etc.


domingo, 17 de julho de 2011

Batismo mês de Julho

O Céu está em festa outra vez, para a glória do Senhor, pois mais um batismo nas águas aconteceu na ICB Anchieta, onde mais duas vidas desceram as águas. Veja as fotos:














quinta-feira, 14 de julho de 2011

INVISTA NA BASE

Uma boa construção não se mede apenas pela sua aparência ou suntuosidade, mas quem entende sabe que o segredo de uma boa construção está no alicerce - na sua base. No texto bíblico em destaque o Senhor Jesus fala sobre uma boa base, ou seja, o alicerce em questão é a sua Palavra, não apenas ouvi-la mas praticar a Palavra, está é a base sólida que, segundo Jesus sustenta uma Construção Espiritual, mediante as tempestades e intempéries circunstanciais. Ele compara aquele que ouve e prática a sua palavra como o homem que construiu a sua Casa sobre a rocha, em contrapartida aquele que não prática a sua Palavra é comparado pelo mestre como aquele que edificou a sua casa sobre a areia, ou seja, é uma base frágil que não resiste às tempestades.

O Mestre na sua suprema sabedoria nos mostra que o segredo está na base, portanto, o primeiro ponto de uma boa construção é não se economizar na base – invista no seu alicerce. Outra questão interessante que precisa ser falada diz respeito a natureza do alicerce, ou seja, a base normalmente não está visível a olho nu, embora seja importante. Isto nos mostra que aquilo que é importante, aquilo que nos dá estrutura é justamente aquilo que não é visto, ou seja, o que importa não é o que as pessoas fazem para os outros verem, mas aquilo que Deus, tão¬-somente Deus sabe a nosso respeito, o que está dentro de nós, a consagração e compromisso que devotamos a Ele. Isto diz respeito a nossa vida de intimidade com Deus. O nosso nível de compromisso e aliança com Deus, não pode ser mensurado por homem algum, mas com certeza a nossa devoção a Deus faz toda a diferença na Construção que estamos erguendo, e corresponde justamente a nossa base.

Por conseguinte, podemos concluir que antes de crescer para cima é preciso “ crescer para baixo”. Pois bem, eu sei que soou meio estranho esta frase, mas vou explicar. Vejamos. Para melhor compreensão, farei a seguinte ilustração sobre o bambu chinês. Esta planta após lançada ao solo demora cinco anos para brotar. Durante longos cinco anos não se vê nada sobre a terra, muitos desentendidos podem ter a impressão de que a mesma morreu, mas durante este longo período a mesma está crescendo para baixo, ou seja, estendo as suas raízes impregnadas ao subsolo, para só depois começar a crescer para o alto. Portanto, o bambu chinês neste longo período está criando raízes, que possamos aprender com ele a criar raízes, ter base antes de adquirir visibilidade, bem como, que possamos aprender que tudo que é bom demora, não podemos lançar uma semente hoje ao solo e esperarmos uma colheita abundante no dia seguinte. Tudo tem o seu tempo certo para acontecer, já dizia o sábio Salomão. Então, quando algo parecer estar demorando em nossa vida, não significa que você foi esquecido por Deus, mas tão-somente, Deus espera que venha criar raízes primeiro, que seja algo sólido, de forma que ninguém possa arrancar aquilo que o Senhor venha lhe conceder.

Particularmente, demorei um pouco para assimilar esta lição, quando iniciei no ministério não entendia porque muitas vezes orava, jejuava, visitava, fazia tudo que a Bíblia dizia sobre aquilo que o Pastor precisa fazer, mas não via crescimento. Até que um dia o Senhor ministrou a seguinte Palavra ao meu coração: “ Seja fiel sobre o pouco e sobre o muito eu te colocarei” mediante esta palavra pude entender que aquele não era o momento de colher, mas de plantar, e que na hora certa o Senhor traria um crescimento, visibilidade ao meu ministério pastoral, o que graças a Ele, hoje mais de dez anos após aquela experiência começo a colher muito do que foi semeado ali naquela pequena congregação. Pude entender que naquele momento o Senhor queria que eu criasse raízes, tivesse um bom alicerce, Aleluia!

Fico imaginando quantas pessoas hoje querem crescimento, mas esquecem do alicerce. São muitas vezes crentes sem estruturas e pior ainda, muitas vezes líderes ou pastores sem estruturas. Estão ali muitas vezes em função do título, status, são amigos de alguém, filhos de alguém, obviamente há exceções, mas em regra, são pessoas sem estruturas, sem raízes que não resistem tempestades. Tais crentes ou líderes não prevalecem diante das dificuldades, pois infelizmente não tem base.

Por fim, coloque em prática tudo aquilo que o Espírito Santo tem ministrado ao seu coração, pois não praticar a Palavra é construir em areia e isto é trágico. Portanto não economize no alicerce, isto é básico. Que o Senhor te abençoe